9 de jun. de 2011
Projeto: Hora de Voar.
Execução do Projeto:
Colégio Estadual Presidente Vargas – Tempo Integral
Av. Lagoa Feia s/n Formosinha - Blog: pveducacaointegral.blospot.com
Professora: Maria Selma - Disciplina: Qualidade de Vida e Saúde
Público Alvo: de 6º ao 9º ano.
Formosa – GO Data: 02/06/2011
Projeto: Hora de Voar.
1. INTRODUÇÃO
Existem inúmeras brincadeiras e brinquedos que são muito populares hoje em dia e que tiveram sua origem em outras partes do mundo, num passado distante. Atualmente diversas dessas brincadeiras que fazem parte da cultura do nosso povo e integram o folclore brasileiro podem ser utilizadas como instrumentos de integração social e aprendizado pedagógico pelas Escolas e demais instituições públicas.
Assim é o caso da pipa ou papagaio que é um brinquedo de fácil e rápida fabricação que voa baseado na oposição entre a força do vento e a corda segurada pelo seu operador, conhecido como “pipeiro”. A pipa é formada por uma estrutura rígida de bambu ou plástico que armada com linhas e fitas adesivas pode suportar um corpo plano de papel, pano ou plástico que tem a função de asa, sustentando o brinquedo. Geralmente as pipas contêm uma rabiola, que é um adereço colorido feito de fitas plásticas finas ou de papel que fica preso na parte inferior da pipa para proporcionar estabilidade.
Em nossa cidade, a pipa é um dos brinquedos mais populares, sendo utilizada por pessoas de ambos os sexos e de todas as idades, crianças, adolescentes e até adultos. Normalmente, quem gosta de soltar pipa não encontra muitos locais apropriados para essa prática, o que faz com que diversos pipeiros acabem brincando nas ruas, avenidas e praças, em meio às redes de telefonia e próximo aos fios de alta tensão.
Dessa maneira, propomos a realizar um pequeno Festival de Pipa para utilizar essa brincadeira como uma atividade lúdica de socialização com ampla participação de todos os alunos.
2. OBJETIVOS
Proporcionar a realização de um evento com envolvimento da comunidade escolar com a utilização da prática da pipa como um instrumento de socialização e de estímulo ao aprendizado estudantil.
3. METODOLOGIA
A realização do nosso pequeno Festival está prevista para acontecer no dia 09 de Junho de 2011. Dentro da programação do Festival estão previstos dois conjuntos de ações a serem desenvolvidos em momentos distintos, sendo que no primeiro momento os alunos irão empinar suas pipas, e o segundo momento será o bingo de uma cesta com guloseimas juninas.
3.1 ATIVIDADES ESCOLARES
É de amplo conhecimento que as práticas lúdicas devem ser objetos permanentes de estudo e
implementação nas Escolas, pois além de servirem para resgatar valores culturais elas podem ampliar a capacidade de criação e articulação através de propostas que valorizam a educação em todos os seus aspectos.
Como sugestão, propomos a utilização para as aulas de Arte que o professor ensine, entre outros temas,a confeccionar pipas. Para isso, ele poderá repassar ao alunado conhecimentos diversos ligados a inúmeros assuntos, como por exemplo: folclore brasileiro, família e cidadania. Da mesma forma, nas aulas de Matemática pode-se repassar noções de geometria, por exemplo, por meio das formas que aparecem nas armações das pipas, como triângulos, retângulos e quadrados.
Nas aulas de Português, as pipas servirão de inspiração para poesias, redações e contos.
Já nas aulas de Geografia, as pipas podem auxiliar na explicação dos diferentes tipos de ventos e suas variações em cada região do Brasil.
Nas aulas de História, esse tema pode, obviamente, ser tratado para apresentar a história desse curioso brinquedo.
Até na hora de exercitar os músculos, nas aulas de Educação Física, as pipas terão o seu espaço, pois os professores podem trabalhar movimentos apropriados para quando os alunos forem empinar os brinquedos.
Nas aulas de Ciências, o professor pode explorar a rica história de utilização desse brinquedo por cientistas e inventores, como alguns casos e relatos que apresentamos a seguir. Em 1749, quando o Escocês Alexander Wilson usou vários termômetros presos as pipas para medir a temperatura nas alturas. Um pouco depois, em 1752, o americano Benjamim Franklin fez importantes descobertas sobre a eletricidade utilizando uma pipa, o que possibilitou a seguir a invenção do pára-raios. Em 1883, o inglês Douglas Archibald prendeu um anemômetro (Medidor de Vento) à linha de uma pipa e mediu a velocidade do vento a 360m de altura. A Aerofotografia com o auxílio de pipas é muito praticada desde o fim do século XIX. Em 1901, o cientista italiano Guglielmo Marconi usou uma pipa para erguer uma antena e fez a primeira transmissão de rádio. Já em 1906, nosso conhecido “pai da aviação”, o brasileiro Alberto Santos Dumont, se inspirou em um modelo de pipa em forma de caixote para construir o dirigível 14 Bis, conhecido por muitos como o primeiro avião. Outro aspecto importante que não pode ser esquecido é a difusão de conceitos de ecologia e meio ambiente. O professor pode incentivar na construção de pipas o uso dos mais diversos materiais recicláveis, tais como papel e plástico, entre outros. Além disso, tudo, ao transmitir métodos de como empinar pipas o professor poderá repassar normas de segurança, enfatizando, entre outras coisas: não usar linha cortante (cerol); empinar pipas somente em locais amplos, longe de fios de eletricidade e de ruas movimentadas; usar luvas para proteção das mãos; ter cuidado com pessoas que estão à sua frente; e nunca soltar pipas sobre laje de casas, sem as proteções laterais. Sem dúvida, uma ótima sugestão para trabalho extraclasse é a saída com os alunos a campo para soltar pipa, indagando o porquê de não soltar pipa nas ruas.
Diversos trabalhos têm demonstrado que atividades lúdicas, como é o caso da soltura de pipas, servem para o fortalecimento da auto-estima, para estimular a criatividade e dar alegria as crianças e adolescentes.
4. RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se com esse Projeto seja um instrumento de envolvimento de todos os estudantes. Através dessa proposta esperamos uma ampla participação escolar nesse Festival, que servirá como um momento de valorização dessa atividade lúdica tão presente no seio de nossa sociedade, servindo para a integração dos alunos e funcionários de nossa comunidade escolar.
5. AVALIAÇÃO
Após o evento, a equipe organizadora fará um “Relatório de Avaliação” dos resultados, quando serão apontadas as metas alcançadas, especialmente ao que se refere à segurança e criatividade. Esse trabalho de avaliação será importante para se ter uma opinião clara e tecnicamente embasada dos resultados obtidos durante o evento, o que certamente possibilitará um melhor desempenho na realização de outros trabalhos e eventos posteriormente.
6. BIBLIOGRAFIA
Brasil Escola. 2009. Brincadeiras e brinquedos culturais. Cultura. Disponível em:
http://www.brasilescola.com/cultura/brincadeiras-brinquedos-culturais.htm
Ciência Hoje das Crianças. 2009. Aulas com pipas. Arte e Literatura. Disponível em:
http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2194
SALERA JÚNIOR, G. 2008. Projeto Capoeira Viva. Gurupi (TO). Disponível em:
http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1047416
SALERA JÚNIOR, G. 2008. Projeto Dança de Rua é Cidadania. Gurupi (TO). Disponível em:
http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1214454
WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2009. Pipa (Brinquedo). Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pipa_(brinquedo)
7. AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos que tornaram esse trabalho possível.
Texto:
Uma Pipa tão Pipa no Céu.
(Regina Siguemoto/Martinez)
Texto adaptado.
Entrou na loja, bateu o olho e gostou de cara: era a colorida.
A pipa também gostou do menino.
Era simpático e tinha jeito de empinador de primeira.
Já em casa, o menino fez rabiola bonita, curvou... Balanceou... E colocou estirante legal.
A pipa ficou linda, mas nem ligou. Sentia um nó na garganta, como se alguma coisa fosse dar errado.
Contente, o garoto nem percebeu.
Pegou sua lata de linha, prendeu na pipa, correu para fora, esperou um vento bem grandão e...
a pipa subiu pro céu.
Foi mansa...
Mas, quando se viu solta no ar, fechou os olhos, começou a rodopiar e a gritar:
- Socorro!!! Me tirem daqui...
- Como??? - gritou o menino. - Será que esta pipa está maluca?
e, mais que depressa, trouxe a pipa de volta pro chão:
- Caramba!!! Nunca vi uma pipa assim! O que aconteceu?
- Eu... eu tenho um probleminha! Eu... eu... eu tenho MEDO de altura...
- o quê??????????
- Desculpe. Menino, gosto de você. Mas, tente entender, tenho medo de altura!
- Tá me gozando né?
- Não, não tô não!
O menino não se conformava: onde já se viu uma pipa cpm medo? Ainda mais de altura!!! pensava ele, observando a pipa!
- Escuta querida pipa, Vamos tentar de novo? Ponho você lá no alto, solto pouca linha, e aos poucos você vai indo... indo...
- Não sei não!
- Vamos lá, não custa tentar...
E eles tentaram!
Mas, toda vez que a pipa se via no alto, era sempre a mesma confusão:
dava um tranco, rodopiava e caía no chão!
O menino já não sabia o que fazer... Então teve uma idéia!
Ma manhã seguinte levantou bem cedo e encontrou a pipa dormindo. Não pensou duas vezes!
bem quietinho foi lá e prendeu a linha na pipa e foi para fora...
Lá foi a pipa dormindo pro céu. Subiu mansinha e nem percebeu. Mas quando acordou!
- Ai, minha mãe! Como vim parar aqui!??? Isso é coisa desse menino maluco!
Então fechou os olhos e pensou: " Se eu ficar quietnha, acho que nada acontece!"
De repente uma brisa leve e suave fez a pipa abrir os olhos...
E viu uma linda paisagem de ponta-cabeça.
Eram montanhas que cercavam a cidade.
Eram os passarinhos em busca de alimentos.
Eram as crianças acordando e abraçando mais um dia.
Espantada com tanta beleza, a pipa parou de rodopiar e começou a dançar no céu!
- Não tenho mais medo não!!!
E, quando o menino deu por si... estva rodeado de garotos que achavam sua pipa a mais linda de todas! A mais linda pipa que havia cortado o céu...
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2 comentários:
Parabéns pelo seu trabalho !!!
desejo que tenha muito sucesso
o professora redicula
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